A segurança em relação à situação do emprego teve expansão de 18,3% sobre agosto/2016, registrando 111,1 pontos. Mesmo com os saldos negativos na geração líquida de empregos nos últimos meses no Estado, o resultado acumulado de 2017 ainda é positivo se comparado ao cenário de 2016. “Ainda que os resultados do mercado de trabalho sejam tímidos, eles permitem que os consumidores aos poucos recuperem a segurança em seus empregos, sendo um fator importante para a recuperação do consumo”, afirma o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn.
A redução da taxa de juros e da inflação levou a uma melhora na perspectiva de consumo atual em relação ao ano passado. Aos 52,1 pontos em agosto, o indicador cresceu 37,9%. O mercado de trabalho ainda enfraquecido e com poucos sinais de recuperação, limita a retomada do consumo pelas famílias gaúchas. O índice que mede a facilidade de acesso ao crédito cresceu 58,4%, chegando a 76,2 pontos. O recuo da taxa básica de juros e da inflação nos últimos meses criou uma dinâmica que mantém o crédito caro para os consumidores gaúchos, uma vez que a taxa de juros real permanece alta.
Nas perspectivas de consumo houve uma expansão de 56,6% em relação a agosto/2016, registrando 73,2 pontos. A estabilidade da inflação em um nível baixo ajudou para que as famílias enxergassem alguma possibilidade de consumo nos próximos meses, no entanto, sem uma retomada econômica mais consistente, o indicador pode voltar a se deteriorar.