Cresce a intenção de consumo das famílias gaúchas

21.08.2017 - Redação Jornal Exclusivo

Foto: Divulgação Indicador da Fecomércio-RS registra alta de 32,4% no mês de agosto
Indicador da Fecomércio-RS registra alta de 32,4% no mês de agosto
O mês de agosto tem refletido uma melhora gradativa na intenção de consumo dos gaúchos. Todos os itens avaliados pela Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado do Rio Grande do Sul (Fecomércio-RS) na pesquisa Intenção de Consumo das Famílias (ICF) apresentaram melhora na comparação com o mesmo período do ano passado. O indicador divulgado nesta segunda-feira, 21 de agosto, cresceu 32,4% frente a 2016, alcançando 74,6 pontos.

A segurança em relação à situação do emprego teve expansão de 18,3% sobre agosto/2016, registrando 111,1 pontos. Mesmo com os saldos negativos na geração líquida de empregos nos últimos meses no Estado, o resultado acumulado de 2017 ainda é positivo se comparado ao cenário de 2016. “Ainda que os resultados do mercado de trabalho sejam tímidos, eles permitem que os consumidores aos poucos recuperem a segurança em seus empregos, sendo um fator importante para a recuperação do consumo”, afirma o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn.

A redução da taxa de juros e da inflação levou a uma melhora na perspectiva de consumo atual em relação ao ano passado. Aos 52,1 pontos em agosto, o indicador cresceu 37,9%. O mercado de trabalho ainda enfraquecido e com poucos sinais de recuperação, limita a retomada do consumo pelas famílias gaúchas. O índice que mede a facilidade de acesso ao crédito cresceu 58,4%, chegando a 76,2 pontos. O recuo da taxa básica de juros e da inflação nos últimos meses criou uma dinâmica que mantém o crédito caro para os consumidores gaúchos, uma vez que a taxa de juros real permanece alta.

Nas perspectivas de consumo houve uma expansão de 56,6% em relação a agosto/2016, registrando 73,2 pontos. A estabilidade da inflação em um nível baixo ajudou para que as famílias enxergassem alguma possibilidade de consumo nos próximos meses, no entanto, sem uma retomada econômica mais consistente, o indicador pode voltar a se deteriorar.

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