A exportação é uma grande aliada dos calçadistas – e feiras como a Francal são a oportunidade de aproveitar para fazer a manutenção de mercados, além de abrir novos clientes. De olho neste movimento, mais de 900 importadores de 54 países participaram do evento neste ano – em 2016, haviam sido 45 nações. Lojistas, distribuidores e importadores da América Latina foram os protagonistas, mas sem deixar de dar espaço para europeus e profissionais do Oriente.
Tendências brasileiras
Abel Martinez, da Mil Herajes (Colômbia), é distribuidor de insumos para calçados em seu País e aproveitou para conferir, na Francal, o que os fabricantes verde-amarelos estão apresentando para o verão. “Assim, posso saber o que vai ser moda na Colômbia, especialmente em termos de componentes.” Ele também participou do Inspiramais, que ocorreu concomitantemente à Francal, e já tem parcerias com dez fornecedores brasileiros.
Amor à primeira vista
“Já fechamos pedidos com cerca de dez brands. Contudo, apesar de as barreiras comerciais terem cessado um pouco, ainda não sabemos quando iremos receber”, pondera. Ela trabalhará com as marcas dos fabricantes nacionais.
As dificuldades políticas também não frearam o argentino Roberto Klian, da Nova Serrana S/A - ele nunca deixou de trabalhar com o Brasil. Atualmente, distribui produtos de cerca de 15 marcas brasileiras – mais especificamente de MG. “Já faz anos que mantenho essa parceria, por isso sempre participo da Francal”, revela.
Fernando Antunes também é parceiro de longa data dos brasileiros e representa três empresas daqui em seu país, pela Fernando Felipe Antunes Ltda (Portugal). “Todos os anos, venho à feira prestigiar as companhias com as quais trabalho, além de sempre estar aberto a prospectar novos contatos.”