Brasil fica estagnado no Índice Global de Inovação

20.06.2017 -

Foto: Fotolia.com País permanece na 69ª colocação em ranking com outras 126 nações
País permanece na 69ª colocação em ranking com outras 126 nações
O Brasil não melhorou seu desempenho em inovação e manteve a 69ª colocação no Índice Global de Inovação, divulgado no dia 15 de junho, na Suíça, pela Universidade Cornell, a escola de negócios Insead e a Organização Mundial de Propriedade Intelectual (Ompi). O ranking examinou dezenas de critérios para avaliar a performance de 127 países. Mesmo sendo a maior economia da América Latina e do Caribe, o País ocupa apenas a 7º posição no ranking regional (dentre 18 países), sendo o Chile a nação mais inovadora da região.

Pelo sétimo ano seguido, a Suíça ocupa o topo da lista. Suécia, Países Baixos, Estados Unidos e o Reino Unido completam os cinco primeiros lugares do ranking. Países emergentes como Índia, Quênia e Vietnã apresentaram resultados superiores a economias com níveis semelhantes de desenvolvimento. A cada ano, o Índice Global de Inovação estuda diversos indicadores, desde registros de patentes, despesas em educação, instrumentos de financiamento, entre outros, para construir o ranking.

América Latina

O Brasil ficou atrás de diversos vizinhos latinos no ranking regional de inovação. Na América Latina e Caribe, o país mais bem colocado é o Chile (46º), seguido por Costa Rica (53º), México (58º), Panamá (63º), Colômbia (65º) e Uruguai (67º).

Entre 2016 e 2017 houve uma melhora tímida no ranking de eficiência da inovação. O Brasil passou da 100ª posição para a 99ª, mas perdeu posições no ranking de renda média - passou de 17º para 18º. O panorama da inovação no país mudou de otimismo para preocupação em sete anos. Em 2011, ocupava a 47ª posição - a melhor colocação já registrada – mas caiu para a 69ª em 2016 e em 2017. A posição geral só não é pior do que a aferida em 2015, em que o Brasil ocupou o 70º lugar.

"As classificações do Índice Global de Inovação desta região não registraram progressos significativos, relativamente a outras regiões, no decorrer dos últimos anos, e nenhum país da América Latina e do Caribe mostra atualmente desempenhos notáveis em matéria de inovação, levando em conta o seu nível de desenvolvimento", aponta o documento.

Retomada do crescimento

"Como a América Latina, e especialmente o Brasil, está retornando a taxas de crescimento positivas, é importante estabelecer as bases para um desenvolvimento impulsionado pela inovação, principal objetivo da Mobilização Empresarial para a Inovação (MEI),” destaca Robson Braga de Andrade, presidente da Confederação Nacional da Indústria.

Foto: Reprodução Índice Global de Inovação
Índice Global de Inovação

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