Varejo brasileiro preparado para transformações digitais

24.02.2017 - Redação Jornal Exclusivo

O universo digital é – ou deveria ser – uma realidade para todas as empresas. Cada vez mais conectado, o consumidor on-line é exigente e merece uma atenção especial. Por isso, a pesquisa “The Current State of Digital Readiness in Retail”, realizada pela Cisco, traz um panorama mundial sobre o assunto. O estudo foi desenvolvido com mais de 200 executivos do varejo em todo o mundo, sendo 30 deles do mercado brasileiro, e revela diferenças significativas em estratégias regionais nos investimentos atuais em tecnologias e prioridades digitais.

Os dados obtidos mostram que 67% dos varejistas do Brasil estão investindo com o objetivo de se preparar para a disrupção digital, em comparação aos varejistas norte-americanos (51%). Os profissionais do mercado brasileiro estão, segundo a pesquisa, mais focados em investir em tecnologias que possam auxiliá-los nos indicativos para as próximas tomadas de decisão (como a utilização de ativos e gerenciamento de energia), mesmo que eles ainda não estejam prontos para implementar tecnologias mais inovadoras.

O estudo revela, ainda, que investimentos em tecnologias que favoreçam a experiência do cliente representam uma tendência maior no Brasil em relação aos EUA (46% contra 40% das prioridades de investimentos). Já em inovação, a fatia maior está na América do Norte (34% contra 19% das prioridades de investimentos).

Outro ponto relevante é que 65% dos investimentos feitos são em tecnologias relacionadas à experiência do consumidor e inovação, enquanto que 6% são dedicados a tecnologias de produtividade dos funcionários.

Tecnologias como Data Centers, Segurança, Plataformas Tecnológicas Simplificadas para Lojas, Conectividade, Cloud Computing, Colaboração e Xaas (Tudo como Serviço) estão entre as prioridades de investimento em grande parte das varejistas em todo o mundo. “Isso mostra que os varejistas estão preparados para a disrupção digital e criando uma base, para que tenham suas estruturas prontas para movimentos de investimentos posteriores para as fases de Diferenciação e Definição”, destaca o gerente geral da divisão de indústria de consumo da Cisco para América Latina, João Paulo Albuquerque Melo.

Ainda de acordo com o gestor, o mercado varejista precisa adaptar sua estratégia. “O Brasil é um País que responde muito bem à questão do relacionamento direto com o consumidor. Mesmo em um segmento que busca recuperar seu fôlego, investir em tecnologias que possibilitem a disrupção é fundamental na geração de novas oportunidades e se reinventar em uma época difícil da economia da nação”, explica.

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