Couromoda movimenta mercado internacional

18.01.2017 - Redação Jornal Exclusivo
Foto: Nelson Batista Zimmer/GES-Especial Feira paulista termina nesta quarta-feira, no Expo Center Norte
Feira paulista termina nesta quarta-feira, no Expo Center Norte
Estreante na Couromoda, que termina nesta quarta-feira, 18 de janeiro, em São Paulo/SP, Victoria Damiani, da VDamiani, no Uruguai (foto), não poupa elogios a Couromoda. “A feira é bem grande e muito elegante”, considera. Trabalhando no sistema private label com cerca de cinco fabricantes verde-amarelos, a importadora vende produtos femininos e explica algumas diferenças entre a mulher brasileira e a uruguaia: “Lá, elas são mais discretas, não gostam tanto de coisas chamativas. Além disso, o salto alto não faz muito sucesso em meu país”, explica. Em contrapartida, os produtos mais clássicos e o couro são essenciais. “Só trabalho com produtos em couro”, conta. Para Victoria, a feira é importante, pois permite que se veja tudo em um só lugar. “Aqui, conseguimos comparar produtos e preços de uma forma mais assertiva. Por isso, sempre aproveitamos para procurar novos fornecedores”, pontua.
Pela primeira vez no Brasil, Shumaila Saleem, Naveed Shahzad e Mahnoor Hayat Niazi, da Borjan Fashion Forward (Paquistão), destacam prós e contras nos produtos brasileiros. “A qualidade é bastante boa, porém o preço é muito alto. Os valores praticados por países como China e Vietnã são muito mais competitivos para nós”, considera Shahzad. Os representantes da empresa, que é uma das maiores do Oriente no quesito moda e trabalha com apenas uma fabricante brasileira, chamam a atenção para esta questão. “Seria importante que as fábricas daqui percebessem que a Ásia representa 50% da população mundial e, por isso, tentassem comercializar seus produtos com mais força na nossa região”, pondera Mahnoor.
Mercado interno
Presente na Couromoda desde a fundação de sua loja, em 2013, a proprietária da Maricota Calçados (Jundiaí/SP), Valéria Prado, compra cerca de 50% do inverno no evento. “É muito importante marcar presença na feira, tanto para ver as tendências, como para fechar pedidos”, destaca. Apesar de 2016 não ter sido um ano ruim para a lojista, ela espera que 2017 seja ainda melhor. “A meu ver, o público feminino nunca deixa de consumir calçados. Apesar de eventualmente comprar menos, acredito que a mulher sempre quer produtos que estejam dentro das tendências de moda. Por isso, não posso reclamar do ano que passou”, opina a empresária, que atende aos públicos B e C. “Acredito que este ano será muito bom para o setor”, finaliza.

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