Investir no e-commerce é prioridade para 70% dos empresários

22.07.2016 - Redação Jornal Exclusivo
Foto: Fotolia.com Lojistas pretendem aumentar entre 5% a 25% a proporção de investimento
Lojistas pretendem aumentar entre 5% a 25% a proporção de investimento
Cenário econômico incerto não é sinônimo de investimentos congelados, principalmente no que se refere ao e-commerce brasileiro. Essa é a conclusão da pesquisa setorial realizada pela consultoria eNext junto a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) em junho deste ano. Dos 373 empresários respondentes, 69,7% pretendem aumentar o investimento na sua loja virtual nos próximos três meses. A expectativa da entidade é que o setor cresça 8% em 2016 – mesmo quando a projeção do PIB espera recuo de 3,35%.
De acordo com o levantamento, 42% dos lojistas virtuais ouvidos pretendem aumentar entre 5% a 25% a proporção de investimento no comércio eletrônico; 28% querem apostar acima dos 25% do orçamento e 24% vão manter o ritmo atual de aportes.
As redes sociais são os principais canais de preferência na hora de alocar recursos, com 44%. Os principais motivos que fazem destes canais mais atrativos são o aumento crescente das mídias sociais na tomada de decisão de compra e o empoderamento dos influenciadores. O e-mail marketing, o uso de Search Engine Optimization (SEO) e as plataformas de e-commerce também estão na lista de prioridades, com 43%, 43% e 35%, respectivamente.
“O mercado de comércio eletrônico está descolado da realidade brasileira em relação à crise, mantendo-se confiante”, afirma Gabriel Lima, sócio-diretor da eNext. “Por outro lado, é interessante notar que os varejistas estão direcionando o investimento para canais mais eficientes e alinhados com as demandas dos consumidores”.
Alguns empresários que atuam no ecossistema de comércio eletrônico também reforçam essa tendência. “Existe de forma geral um otimismo dentro da nossa carteira de clientes que fizeram investimentos em novas tecnologias e também no ritmo de contratação para novos projetos”, aponta Luan Gabellini, sócio-fundador da Betalabs, empresa especializada em gestão de comércio eletrônico. “Sentimos varejistas tradicionais buscando o mercado online e também novos investidores em busca de oportunidades”, diz.
O empresário da Betalabs relata que, além dos investimentos tradicionais de marketing como redes sociais e SEO, há também um elevado volume de recursos em tecnologia móvel e adequação para sites responsivos. A busca por conveniência, como a modalidade de clube de assinaturas, modelo que ajuda o varejista a conseguir receitas recorrentes, também tem sido observado pelo executivo.

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